AEROSMITH

Por Janayna Guerra

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Parque Antártica, São Paulo - SP, 29 de maio de 2010, 21:45hs – Céu limpo, lua cheia perfeita, temperatura agradável ... Tudo estava a favor.
Uma bandeira enorme com a logo da Banda servia de cortina no palco. Por trás dela uma voz conhecida perguntou: _“Are you ready São Paulo?” – era Steven Tyler, galera gritava freneticamente, e logo Joey Kramer inicia com a bateria “Eat the rich”. O público foi ao delírio!





Depois veio “Back in the saddle”, e “ Love in elevator “ que a galera fazia um coro na hora dos “OOh YEAAH! “ que tremia o Parque Antártica. Logo em seguida “ Falling in Love “, enquanto tocavam passava o clipe da música no telão logo atrás do palco.
Na hora de “Pink” todo o palco foi iluminado com luzes Cor – de – rosa, e todo mundo cantou ( uma das músicas mais “novas” dO Aerosmith, então todo fã recente da banda conhece.. rsrs... )
Depois de Pink, veio a clássica “Dream on” (Gritei e cantei muitooo nela – essa filmei um trecho ) – foi lindoooo. Todo mundo cantando *.*
Emenderam com “Livin’ on the Edge” (uma das minhas favoritas), enquanto Joey Perry empunhava uma guitarra de dois braços, e durante os solos era mostrado o clipe da música de 93 no telão ( os anos ainda são bondosos com Perry, rsrs ).






“Jaded” também foi tocada com imagens do clipe no telão, e mais uma vez os “novos fãs” gritaram e cantaram (não que os antigos também não cantem, mas na maioria das músicas os “novos fãs” ficavam caladinhos, rsrs...) em seguida “King and Queens”.



Depois dessas duas veio o momento em que todos mais esperaram: “Crazy” e “Cryin”, uma em seguida da outra. Galera ficou realmente “Crazy”, e uma garota jogou uma calcinha vermelha fio dental no palco. Tyler sorriu, pegou a calcinha e dependurou no pedestal de Perry enquanto ele estava distraído olhando pro Kramer; e algumas até “Cryin” de emoção ( tenho vídeos das duas também). Em “Cryin”, na hora do solo da gaita, Tyler se enrolou todo pra tirar a gaita da parte frontal de sua calça “super” colada, e começou o solo pela metade, mas valeu muitoo a pena ( confesso que assustei na hora que ele colocou a mão dentro da calça, mas era só pra tirar a gaita =/ (6) )





Para dar um descanso à banda, Kramer fez um solo de bateria, onde deixou de lado as baquetas e usou os próprios braços e até a cabeça pra tocar – foi surpreendente! Tyler chegou junto, e os dois tocaram a bateria – adoreiii*



Depois veio “Lord of the Thighs” , e na sequência Perry, com a ajuda de uma intérprete, disse ao público que muitas pessoas chegavam a ele pra falar que o tinham vencido no game, e propôs um duelo entre o Joe Perry do game (no telão), e o verdadeiro Joe Perry – claro que o real ganhou e ainda se gabou: “Prefiro o verdadeiro”, e emendou com o blues “Stop Messin’ around”, em que ele comanda os vocais.

A próxima, Tyler apresentou o tecladista que acompanha a banda, e começou “What it takes” a capela (uma das minhas favoritas também), puxou o coro e o pessoal continuou cantando, um pouco antes do refrão Tyler interrompeu e disse: _” Now is my time”, e continuou cantando lindamente com se os anos não tivessem passado (tá que eu babo no S. Tyler até hoje e na minha mente, ele continua como nos anos 80 rsrsrs ...) e toda a banda entrou no refrão *.*

Em “Sweet emotion”, Perry usou o Teremin pra fazer os efeitos no solo e também uma talkbox pra fazer a voz robótica do refrão.
Depois vieram “Baby please don’t Go” de Big Joe Williams e “Draw the line”, onde eles se despediram de São Paulo ( eu fiquei com medo nessa hora, achando que o show tinha acabado, mas ai lembrei das Set Lists dos outros países e vi que tinham mais 2 músicas ainda ).




Nessa hora, no telão de fundo do palco colocaram a bandeira do Brasil com a Logo do Aerosmith – coisa mais linda de se ver ( deu até orgulho naquela hora, rsrs... ). Retornaram com “Walk this away” e “Toys in the attic”, ambas do álbum de 1975. E assim foi o fim do show!





Eu, particularmente senti falta de algumas músicas como: “Janie’s got a gun”, “Dude looks like a lady”, “Amazing”, ” I don’t wanna miss a thing” ( que tocaram em Porto Alegre – RS ) e “ Hole in my soul” ( a mais linda pra mim *.* )

Mas também não tenho do que reclamar, visto que é uma banda que tem 40 anos de estrada e que ultimamente havia passado por alguns “problemas”, queriam retornar as raízes do Aerosmith, e fizeram um show para os fãs “de verdade” da banda!
Pra quem esperava um show meio frio, ou até uma certa tensão entre os integrantes da banda, viram que Tudo que saía na mídia não passaram de boatos. O entrosamento entre eles era perfeito!

Tyler começou o show com um casaco brilhoso, óculos e chapéu, que foi tirando aos poucos até ficar só de regata e calça. Retornando no Bis apenas com a calça e o casaco ( sem camisa, mostrando uma ótima forma física). Fez suas perfomances,caras e bocas, e danças de sempre que o consagrou como o melhor frontman da história do Rock, e cantou todas as músicas com perfeição: até os gritos e as notas mais altas, ele alcançava tudo com uma facilidade que só quem tem 40 anos de Estrada possui!



Perry trocou de guitarra 10 vezes: me recordo de uma de 2 braços, uma vermelha, uma toda em acrílico, e uma com a foto de sua esposa Billie Perry.

Hamilton e Whitford também tocaram muito bem, mas sossegados e sem nenhuma peripécia no palco ( como sempre foram, mais discretos).

Pode ter sido ( ou não ) uma despedida do Aerosmith no Brasil (até mesmo pela idade avançada em que se encontram os integrantes), mas eu e a Karina (também colaboradora do Blog) temos o Orgulho de dizer: NÓS FOMOS!
E eu realmente espero que eles voltem logo ao Brasil, concerteza estaremos lá, de pista VIP e tudo que temos direito!



SET LIST

Eat the rich
Back in the saddle
Love in an elevator
Falling in love (is hard on the knees)
Pink
Dream on
Livin’ on the edge
Jaded
Kings and queens
Crazy
Cryin’
Solo de bateria
Lord of the Thighs
Guitar hero
Stop messin’ around
What it takes
Sweet emotion
Baby, please don’t go
Draw the line
Walk this way (bis)
Toys in the attic (bis)



VÍDEOS:

- Dream on - http://www.youtube.com/watch?v=ILLojIHr14w
- Crazy - http://www.youtube.com/watch?v=V7y3ZT99wSk
- Cryin' - http://www.youtube.com/watch?v=gURD0wLTYi4

MetallicA

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- O Blog esteve parado por uns tempos mas agora pretendemos voltar com força total!
2010 já começou bem com o Show do MetallicA, e o Recanto do Rock esteve lá pra conferir
De perto como foi essa noite inesquecível!
Por JANAYNA GUERRA

30 de janeiro de 2010, Estádio do Morumbi, São Paulo – SP...
Depois de uma semana chuvosa na capital paulista, o sábado foi de céu limpo
E uma Lua cheia Maravilhosa ( é... alguém lá em cima é Metalleiro ;] )
A Abertura do show ficou por conta do Sepultura – foi quando aproveitei pra tentar ficar perto
das grades, apesar de uns grandalhões e muitas rodas de mosh, eu consegui =]

O show começou animado, mas foi ficando desanimado e o público desanimou geral quando Andreas falou que estavam tocando na casa do melhor time do Brasil (SPFC?! ) e foi vaiado, logo ele tentou consertar e disse: “ O Sepultura está honrado em fazer a abertura pros nossos amigos do Metallica , e se estamos aqui hoje agradecemos à vocês! “ algumas palmas e gritos, mas nada que superasse as vaias... emenderam com Hits como “ Roots blood Roots “ e “ Territory “ – que foi a única hora que vi o pessoal mais animado, e o show acabou!

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Depois de 11 anos sem vir ao Brasil, o Metallica volta em uma noite triunfal.
Exatamente as 21:37hs ( o show estava marcado para começar as 21:30hs )
A apresentação começou com “ Ecstasy of Gold “- tema do filme “O Bom, o Feio e o Mau" (1967), que terminou com os primeiros acordes de “ Creeping Death “ do álbum Ride the Lightning – mais uma roda de mosh se forma , e muito empurra empurra começa, parecia que eu estava no meio de um monte de onda, a galera ia me levando e vi uns 3 reclamarem depois que perderam os tênis (!).



Logo depois James Hetfield pergunta aos fãs brasileiros: - “ Estão prontos? “ ( assim mesmo, em um enrolado português )e com um explosivo “ YEAAHH”, como resposta, começam a tocar “ For whom the Bell tools “. Depois disso James agradeceu à
“ Família Metallíca brasileira” dizendo: “Muito obrigado por estarem conosco e nos apoiarem nos momentos mais difíceis e nos bons momentos como esse. Fiquem juntos sempre, e tudo estará bem”. Foi ovacionado ( e vi gente chorando, juro! ) e começaram a tocar “Broken beat and scarred” do novo álbum Death Magnetic.
Logo tocaram “ Sad but True “ ( que cantei/gritei com toda minha força), e a dedicaram ao Sepultura dizendo: “Eles, assim como nós, sabem que vocês gostam do som pesado. Vocês querem mais peso?” e o povo gritava: “ YEAAAAAAAAAAAHHH “
Depois vieram “ That was just your life”, “The day that never comes” e “The end of the line”, todas do “ Death Magnetic “. De resto, foram três músicas da estreia “Kill’em all” (“The four horsmen”, “Motorbreath” e “ Seek and Destroy “) três de “Ride the lightning” (além das duas na abertura, a pesada balada “Fade to black”), a faixa-título de “Master of puppets” ( que a galera gritou geral e o telão que ficava atrás do palo se dividiu em 4 e os mostrou tocando simultaneamente *.*, outras três de “... and justice for all” (“Harvester of sorrow”, “One” – que teve a iluminação mudada para um tom evelhecido, tipo sépia e muitos fogos de artifício na abertura simulando uma guerra - e “Blackened”) e mais 2 do megaplatinado “Black album” (“Nothing else matters” – que confesso que chorei e também filmei uma parte =]- e “Enter Sandman”- gritei MUITO : we’re off to never never laaand )



Pausa para um breve descanso no camarim, e o METALLICA volta ao palco com um cover de “Stone cold crazy” do Queen , e James explicou: “Toda noite escolhemos fazer uma versão de uma faixa de uma banda que nos tenha inspirado a formar esta banda”.Logo em seguida veio “ Motorbreath”.
Depois, James pediu pra que se acendessem as luzes do estádio e disse: “Vocês passaram a noite inteira olhando para nós, os feiosos do Metallica, e agora é a hora de a gente ver vocês”.( Que modéstia James, vc é lindãoo *.* ) e o pessoal começou a gritar: “ One more song , one more song” , e James disse: “ Você querem aquela? Com três palavras simples?” e o pessoal “ Yeaaaaah “ e James: “ No?? “, aí o povo gritou muitooo: ‘ Yeaaaaaah”
E então James gritou: “ SEEK AND DESTROOOOOOOY” ( que eu tbm filmei )

No Início da música, James trocou o “We are scanning the scene in the city tonight” por “We are scanning the scene in SÃO PAULO tonight”
A galera ficou loucaaa com os riffs e as labaredas de fogo que subiram das laterais do palco ( e esquentaram pra caramba – tenho certeza que os seguranças e a galera que estava mais na frente ficou com medo.. rsrs )
Fecharam o show com chave de ouro, e depois da música final
Cada um dos “ 4 cavaleiros “ foram ao microfone fazer os agradecimentos: Trujillo em português, James e Kirk também soltaram seus “ Obrigados ” e “ Nós amamos vocês “ meio enrolados e para a surpresa de todos Lars foi quem disse: “ Nós voltamos em breve , não vamos mais ficar 11 anos sem vir ao Brasil “
Depois disso ainda ficaram no palco e distribuíram dezenas de palhetas e baquetas, que os fãs disputaram a tapas!



Um deles jogou a bandeira do Brasil no palco, James se enrolou nela, e depois a colocou em cima da bateria de Lars, Enfim ... foi LINDO e inesquecível.
Valeu a pena ter viajado 10 horas e nem ter conseguido dormir, valeu andar muitos Km a pé até chegar no Morumbi ( porque os ônibus não podiam parar lá perto )
E valeu a pena cada hematoma e a gripe =]
Pelo Metallica faria tudoo de novo!
Desse show ficam as fotos, os vídeos e o áudio
E muitas histórias pra contar ...



Veja o setlist do show do Metallica em SP ( 30/01/2010)

"Creeping death"
"For whom the bell tolls"
"The four horsemen"
"Harvester of sorrow"
"Fade to black"
"That was just your life"
"The End Of The Line"
"The day that never comes"
"Sad but true"
"Broken, beat and scarred"
"One"
"Master of puppets"
"Blackened"
"Nothing else matters"
"Enter Sandman"

Bis
"Stone cold crazy" (cover do Queen)
"Motorbreath"
Seek e Destroy

Aqui, meu canal com todos os vídeos que fiz no Show:


http://www.youtube.com/user/janaynaguerraa#p/a/u/0/zmvHeImTzHI

=]

Fabio Laguna

Um dos melhores tecladista do país fazendo Workshop em Uberaba, já integro o Angra e agora está no Hangar,quem tiver a oportunidade aproveite-a, nem precisa ser tecladista, para qualquer um que pretende viver de música, ou pra quem é amante dela,é uma chance imperdível, uma cara que tem muita bagagem, muitas histórias e experiência.Aproveitem!

Trick or Treat?

Algumas travessuras são bem vindas. A bruxa esteve solta no Recanto do Rock, na nossa 3ª edição do Halloween(III Halloween Party - Sábado/31).

A típica festa norte americana foi levada à sério e comemorada à carater, e

modéstia a parte, com muito boas atrações.

Logo de cara uma bruxa medieval interpretada por Laura Tizzo(ex integrante do grupo de teatro Apoteose) amaldiçoou os convidados por ter pertubado seu sono enterno, e invadido a terra sagrada de suas antigas companheiras de rituais de magia negra e pra abrilhantar a noite as bandas H1N1, que contou com a participação especial de Túlio Toledo e Bode cantando covers de Pitty e Ramones, Buffalo Head com seus bons covers de Matanza, e Ávhira que além de ter feito cover de bandas como Detonautas e Cpm22 também fizeram algumas músicas próprias.

Para quem foi fantasiado, nós do Recanto do Rock presenteamos com uma camiseta a melhor fantasia da festa escolhida pelo público, e a iluminação e pirofagia deram um 'toque' diferencial à festa. Quem não

compareceu perdeu uma grande noite! Isso tudo só pode acontecer porque contamos com a ajuda de muitas pessoas, entre elas, todo o pessoal das bandas que animaram a festa com seus repertórios, talento e compreensão já que o horário era curto. A Laura Tizzo por ter feito uma excelente encenação, Ruany por ter produzido o seu visual e maquiagem, Roberto pela iluminação e pirofagia, Gabriel pela animação da festa, Henrique Servato por ter nos ajudado na manuntenção do bar,Carolinie Lemes por ter nos ajudado a buscar o que precisavamos Silvano pelo aparelhagem de som, aos vizinhos pela compreensão e paciência,Restaurante Lunar por ter nos ajudado com as bebidas,Zé Augusto por ter cedido o Recanto e é claro a todos que compareceram e fizeram a diferença. Juntos nos ajudaram a fazer essa grande festa. Obrigada a todos.

Mais destas virão ;)

O que há de novo no Pop Rock Goiano

O nome dela é Nagza Reis que vem abalando o cenário da pacata Itumbiara do sertanejo com sua voz marcante de timbre forte. Sua banda de Pop Rock que surgiu em setembro deste ano (2009) é composta por Nil(Guitarra), Bocão(baixo), e Emílio (bateria), pioneiros do metal/rock da cidade, e Wesley(violão) uma grande promessa para o futuro.

Nagza canta desde pequena e já participou de alguns festivais na cidade e com o apoio da família ela começa a tomar rumos mais profissionais, a pequena garota nascida de festivais e pequenas apresentações agora está subindo em grandes palcos e aprestações pela cidade cantando músicas de sua autoria. Destaque para a música Território Desconhecido que você pode ouvir assim como todas as suas canções no site www.nagzareis.com.br/ . As letras são bem ousadas, falam de amores mal vividos com solos e riffs bem produzidos.

Não muito diferente das meninas que lideram bandas no mundo do rock, quem já presenciou a banda ao vivo pode notar, Nagza tem bastante energia e marca presença no palco. Não pra menos, suas influências são muito boas, desde Elis Regina ao pop rock/punk de Capital Inicial.

Aleluia!Aleluia!

Séculos sem postar aqui, blog as moscas, que vergonha!Desculpem por isso,mas não vai mais se repetir,voltamos com força total, layout novo - crédito para o Cléber - e animos renovados. Devido a esse abandono deixamos muita coisa passar em branco, como show do J Quest em Itumbiara,do Matanza em Goiania,da Pitty em Uberlândia, o Jambolada com destaque para o SEPULTURA,banda nova surgindo, banda acabando, enfim muita coisa aconteceu nesse tempo e nada da gente.Mas vamos falar do que está por vir, a 3ª edição da nossa festa do Halloween, quem foi ano passado sabe que deu problema, então para não se repetir esse ano resolvemos dar convites, e estes serão adquiridos com os organizadores da festa (Aurélio, Janayna, Karina,Paulo Henrique, Túlio) e não serão distribuídos convites na portaria da festa, ou seja, sem convite não entra, chato isso, mas é justamente para evitar uma coisa mais chata ainda, vamos fazer o possível para que essa seja melhor que as 2 edições anteriores e contamos com a contribuição de todos.\o/

Aquiles Priester em Itumbiara

Nesta quinta feira,06/08/09, Itumbiara presenciou um momento inédito na história da cidade: um Workshop conduzido pelo mundialmente renomado baterista brasileiro Aquiles Priester (Hangar, ex-Angra) com a participação do baixista do Hangar,

Nando Mello. Foi um evento muito bem feito, e com direito até a parabéns para o organizador Hiury, cantado por todos os presentes no local, e como presente, Hiury teve a oportunidade de tocar duas músicas na bateria

do Aquiles. A equipe do blog Recanto do Rock compareceu para ver as habilidades do baterista e depois bater um papo com o cara.Confiram aê.

Olá Aquiles, somos da galera do Blog do Recanto do Rock e como primeira pergunta:
O que você achou do Workshop, foi o que você esperava?

- Foi uma surpresa grande, porque, geralmente, quando você vai pra cidades pequenas, tem duas chances, de ser um evento legal, sempre tem gente que curte metal e as pessoas vem de um pouco mais longe e tal, ou então já se preparam pra aquele evento. Então eu tive uma expectativa boa porque no triângulo mineiro, sempre foi muito legal. Dessa vez a gente pensou em fazer um evento um pouco mais "abafado" pra dar chance das pessoas daqui virem mesmo.

Exato, é o que tava faltando pra Itumbiara mesmo. De certa forma foi um marco pra cidade, porque é a primeira vez que vem uma coisa mais profissional relacionada a metal. Quais são suas principais influências, tanto no metal internacional quanto no nacional?

- Eu gosto muito das bandas clássicas né? Tipo, Iron Maiden, Deep Purple, Led Zeppelin. Tô bastante ligado em tudo que tá rolando em termos de metal e especialmente de bateria, do mundo inteiro, de um material mais novo. Mas eu também sou bem eclético, da mesma forma que eu posso ouvir Death, eu posso ouvir uma banda tipo 14 Bis não tem problema nenhum. Lógico que tem uma certa restrição ao tipo de música, não pode ser uma coisa tão diferente. Eu geralmente classifico como música boa e música ruim entende? Não tem um estilo assim. Logicamente que pagode e sertanejo não são o tipo de música que eu gosto de ouvir. Mas tudo que é bem feito. Eu não me importo de ouvir música pop, desde que tenha uma essência, uma coisa legal, que seja uma coisa verdadeira, que tenha músicos tocando aquilo. Isso também forma um pouco a forma como eu toco Metal, eu misturo isso tudo e transformo no meu estilo.

O que você acha dos músicos que tocam apenas por dinheiro e deixam de lado o amor pela música?

- Isso acaba né! Acaba porque o público vê. É diferente você estar numa banda, vamos supor, de uma dupla, onde aquele é o seu trabalho e você tem a tua banda paralela, que é onde você investe o dinheiro que você ganha do seu trabalho, aí eu realmente acho que é uma coisa justa porque você tá trabalhando de uma forma digna e ainda com música, que é uma coisa realmente difícil aqui no Brasil. Acho muito legal! Agora, em termos de banda, esse tipo de coisa, o público não se deixa enganar.

É verdade, e ainda mais pra metal né. Porque é igual como falam: música sem sentimento, não existe. Tem que causar um sentimento pra pessoa se sentir atraída e ouvir.

-Exatamente!

Aquiles mande uma mensagem para o pessoal que está começando, com banda, baseada nas suas experiências. Tanto na parte de marketing, na financeira que é o lance da divulgação e dos equipamentos, quanto na parte da música, de maturidade musical.

- Acho que o importante é a banda ter em mente que querendo ou não você vai fazer a música pra que alguém escute, então você tem que estar um pouco atualizado e ligado com o que está rolando no mercado. Logicamente, a gente tem algumas bandas que estouram no mundo inteiro e é uma coisa que ninguém imaginava que iria acontecer. Acho que uma das ultimas bandas que isso aconteceu, foi um estouro, foi o Nirvana, uma banda que mesmo que você não gostasse, você ficou sabendo da abrangência deles. Eu acho que é importante, você ter uma noção de mercado e também saber trabalhar a imagem da sua banda. Você precisa fazer a música, você precisa fazer isso chegar nas pessoas que podem fazer a sua banda se tornar uma banda profissional. Tem um caminho gigantesco entre a formação da banda até o sucesso, e do conhecimento do público. Então tem várias etapas, que eu acho que são coisas legais que a gente precisa passar pra gente dar valor. Acho que as coisas que vêm de graça, elas vão embora de graça muito rápido, então quando você tem amor por aquilo, quando você sua, quando você vai etapa por etapa, aquelas coisas se tornam parte da sua vida e você não quer perder mais aquilo. Acho que isso é importante, tudo que vem rápido, vai embora rápido.

Certo! Vamos faze um lance aqui, não querendo compiar a Roadie Crew, mas como eu também sou fã da revista.
(completando) É uma grande revista.

Exatamente. Então vamos fazer mais ou menos o lance da ultima pagina:
Qual foi o primeiro album de Metal que você ouviu?
- O primeiro álbum que eu realmente ouvi foi o Somewhere In Time do Iron Maiden, 1986

Um album dos anos 70 que você indica?
- Fly by night do Rush, com certeza. Foi um divisor de águas!

... Dos anos 80?
- Dos anos 80 com certeza o Somewhere In Time. Foi o disco que eu mais ouvi na minha vida independente de gênero, e até hoje. É legal porque esse disco marcou muito a minha vida. Tem várias fases que eu escuto as músicas e sempre lembro de muitas coisas nas músicas daquele disco. Aquela fase do Iron Maiden de 86, 87, são dois anos que eu mais gosto da banda. Eu acho o visual da banda mais legal, o disco, as músicas, eu acho que era uma época que eles estavam muito inspirados, e eu acho legal na música exatamente isso, que ela trás sempre recordações. Você pode ouvir a música e daqui a vinte anos e você vai lembrar exatamente o que aquela música significa.

Um album dos anos 90.
- Dos anos 90 citaria o Flow do Conception. Eles lançaram um disco em 97 que se chama Flow que é um disco que foi... Ele até hoje, quando você escuta o disco, percebe que é muito moderno, e para aquela época as pessoas não entenderam. Ah, ainda virou um disco cult.

Um album que você mandaria pra quem mais odiasse.
- (risos totais) Sei lá (pensativo)...

Quatro bandas que você escolheria para um festival?
- Eu escolheria o HANGAR, Journey, o Rush e Iron Maiden. Nessa ordem, dai eu poderia morrer em paz.

Então aproveitando, qual música você gostaria que tocasse no seu funeral?
- Ahhh! (risos) Caught Somewhere in Time do Iron Maiden, com certeza!

Alguma indicação de banda atual?

- Com certeza! Tem uma banda muito legal, que eu gosto muito e tá lançando disco novo em setembro, o nome dela é HANGAR (risos), e eu tenho certeza que vocês vão se surpreender de mais com esse disco. Quando você grava um disco, você começa a escutar ele várias vezes e tem umas coisas que você grava ali na hora, são espontâneas só que você tem que reaprender muitas coisas e nesse disco realmente foi um disco que eu e a banda inteira vai ter que trabalhar muito pra reproduzir o que a gente fez em estúdio. A gente fez muitas coisas na hora, e tinham coisas que eu cheguei pra tocar e eu não me lembrava, eu tive que ir atrás de vídeos de gravação pra assistir. E uma outra banda que eu acho legal, que vale a pena vocês curtirem é o Torture Squad, é uma banda muito boa, é uma banda que merece, são dedicados, é uma banda extremamente boa ao vivo.

Muito obrigado pela entrevista Aquiles!
- Valeu! Visitem o site www.hangar.mus.br
Um abraço.



Por Lennon Oliveira Junqueira

II Go Mosh!

OI galera.. hoje postando o Flyer de um fest
que vai rolar em Goiânia dias 07 e 08 de agosto no Martin Cerere, e estamos convidando a galera
pra irmos! Vamos alugar uma van e vai ficar um preço bem em conta
pra irmos lá dar uma força pra galera da banda KROW!
Quem se interessar entre em contato conosco aqui pelo Blog
ou lá no orkut!
Valeu galeraaaa!

=]